terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Amar ? Para quê ?




Ao tentar racionalizar o sentimento de amor entre dois seres humanos. Há dificuldades e muitas vezes sinto-me perdida, principalmente quando um destes dois sou eu mesma.
O sentimento de amor que nasce no interior de nossa mente, não avisa, não determina seu tempo de existência, nem tão pouco os estragos que causará ao físico e ao intelectual de quem o sente. E mais, não dá escolhas quanto a aceitação, vem, chega e quando vê ficou.
Esse sentimento nos carrega de vontades, desejos e sentimento que são alimentados por pequenos gestos que recebemos da pessoa amada. Assim, quem ama espera por demonstrações de carinho e afeto. Porém, como em toda historia de amor...
Uma dia, você recebe um e-mail (anos atrás seria uma carta ou talvez quem sabe o recado de um escravo) avisando que vai viajar para muito longe, pode ser retornar a sua terra ou trabalhar em outro país. É importante analisar que sempre a um motivo para tal rompimento e este não seria diferente, é a comunicação (que apesar dos avanços tecnológicos) torna-se complicada, por esta razão é inviável manter tal relação.
Então você leitor, ainda apaixonado, quer acreditar que será uma viagem curta, talvez férias ou rever entes queridos? Porém a mensagem não diz, ela apenas te exclui, ela funciona com um termo de aviso prévio, porém novamente não te dá datas, nem dados sobre o prejuízo causado. Pode tirar tuas conclusões leitor! Porque provavelmente, alguém dançou, e este alguém provavelmente não foi a Sheila Mello, foi o apaixonado! Já com o rosto em lágrimas... tenta-se telefones, telégrafos, sinal de fumaça. Não há respostas. Muitas lágrimas ... Novamente! Músicas melancólicas, poemas sobre o eu-lirico, leituras românticas... Que diferença faz... morra quem sabe se existir outra vida possa ser diferente para o que amou, porque para o amado foi apenas mais uma aventura!
Este é o sentimento de amor que destrói nossas esperanças e nossas confianças no outro, que a principio se apresenta próximo, mas que posteriormente se afasta por “n” motivos.