terça-feira, 20 de outubro de 2009

Saber Amar é saber deixar alguém te amar


Só desta vez...


Eu aceito ser a princesa com cara de cogumelo

Eu fico com medo

Eu quero fugir

Eu quero te ninar

É... Só desta vez

Eu quero beijar sua testa

Eu quero te proteger como o homem de ferro



Mas para sempre...

Eu quero olhar nos teus olhos

Eu quero sentir o seu calor

Eu quero segurar as tuas lágrimas

E te mostrar a aurora

Eu quero sentir suas mãos sobre a minha pele

Eu quero ouvir e compartilhar o teu sotaque

Eu quero te beijar como se fosse a ultima vez



O suposto cartaz apresentava característica de um filme “água com açúcar”

Porém trouxe bombas, olhares, gestos, desejos

Que caminhavam para a perdição

Diferentes linguagens e trocas de caricias

Findaram em articulações lingüísticas

E no malabarismo de pernas e braços buscava

Através de apertadas poltronas a tentativa de se entrelaçar



O filme passou e os olhares ficaram ainda mais quentes

Sob as folhagens da lua nos sentimos ávidos

Esperávamos que o tempo e o mundo parassem



Ouvir-te é uma das melhores coisas

Ouvir-te, beijar-te, abraçar-te, acompanhar-te, interessar-me, compartilhar-me.

São verbos que quero realizar sempre

Promessas?

Não, eu não preciso disso!

Resta saber se compartilhamos do mesmo desejo! Da mesma vontade!

Um comentário:

  1. Ah! o liame delicado, a ponte fina e suspensa, o flanar suave do espírito que revoluta entre a poesia e a filosofia: - "és poeta porque as palavras te permitem o uso, és filósofa porque teus pensamentos escrutinam o mundo, o humano, e tornam as palvras indignas de serem usadas porque jamais alcançarão a humanidade desejada...Mas és teimosa, guerreira pois o espírito que nunca alcanças te deu mais que palavras, ele sorriu para ti, acendeu um fogo, e nele queimarás, abandonada...Um dia tudo se encontra, e na praia molharás teus pés e descansarás o verde/azul de teus olhos..."
    Bj
    Volmer

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